Na liturgia de hoje, na primeira leitura, vamos mergulhar juntos na beleza espiritual de Números 20,1-13, que narra o episódio em que Moisés, diante da murmuração do povo sedento, faz brotar água da rocha por ordem de Deus — mas com um gesto que lhe custará caro.

No salmo responsorial temos, « Vinde, exultemos de alegria no Senhor, / aclamemos o rochedo que nos salva! / Ao seu encontro caminhemos com louvores / e, com cantos de alegria, o celebremos! »

No Evangelho, Jesus não busca elogios, mas quer saber se seus discípulos realmente o conhecem. Este é um dos textos mais profundos e paradoxais do Novo Testamento. Nele, vemos Pedro ser exaltado como “pedra” da Igreja e, logo depois, repreendido como “pedra de tropeço”. Vamos refletir juntos sobre esse mistério da fé.

Na certeza que Jesus está conosco, nossa Quinta-feira será de paz.