REFLEXÃO DA LITURGIA

14 de Dezembro

REFLEXÃO DO DIA - 14 de Dezembro

Pergunta de João Batista
e testemunho de Jesus

Evangelho - Mateus 11,2-11

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Na liturgia de hoje, na primeira leitura, Isaías anuncia um tempo em que o deserto floresce e a terra árida se enche de vida. Essa imagem poderosa revela a ação de Deus que transforma aquilo que parece perdido, seco ou sem esperança. O profeta fala de mãos enfraquecidas que ganham força, de corações abatidos que recuperam coragem, de cegos que veem e de coxos que saltam de alegria. É um anúncio da salvação que Deus oferece: não apenas uma mudança exterior, mas uma renovação interior. Onde Deus chega, a vida renasce. Onde Ele toca, a dor encontra sentido e a esperança se reacende. O caminho santo mencionado no final do texto aponta para Cristo, aquele que abre para nós a estrada de volta ao Pai. Nele, até os desertos da nossa vida podem florescer. Isaías nos convida a confiar: mesmo quando tudo parece árido, Deus está preparando algo novo. A alegria e a redenção não são ilusões, mas promessas firmes daquele que é fiel.

 

No salmo responsorial temos, « Ele ampara a viúva e o órfão, / mas confunde os caminhos dos maus. / O Senhor reinará para sempre! / Ó Sião, o teu Deus reinará. »

 

Na segunda leitura, Tiago nos convida à paciência — não como quem espera passivamente, mas como quem confia ativamente na fidelidade de Deus. Ele usa a imagem do agricultor que aguarda o tempo certo da colheita: ele não controla a chuva nem o sol, mas sabe que a terra, trabalhada com perseverança, dará fruto. Assim também é a vida espiritual. Há momentos em que tudo parece lento, silencioso ou até estéril, mas Tiago lembra que o Senhor está próximo. A paciência cristã nasce dessa certeza: Deus não abandona, Deus age, mesmo quando não percebemos. O apóstolo também nos alerta a não cair em murmurações ou julgamentos. A impaciência facilmente nos torna duros com os outros. A proximidade do Senhor deve nos tornar mais misericordiosos, mais atentos ao bem, mais firmes na esperança. Tiago nos chama a olhar para os profetas como exemplo: homens que sofreram, esperaram e permaneceram fiéis. Eles nos mostram que a paciência não é fraqueza, mas força que nasce da confiança em Deus.

 

No Evangelho, João Batista, mesmo sendo o grande profeta que preparou o caminho do Senhor, experimenta a dúvida na prisão. Ele envia discípulos para perguntar a Jesus: “És tu aquele que há de vir?” Essa cena revela algo muito humano: até os santos passam por momentos de incerteza. Jesus não responde com teorias, mas com sinais concretos: cegos veem, coxos andam, pobres recebem a Boa-Nova. Ele mostra que o Reino de Deus se reconhece pelos frutos, pela vida que brota onde antes havia dor e exclusão. Ao elogiar João, Jesus também nos ensina que a grandeza não está no poder, mas na fidelidade. João foi grande porque apontou para Cristo, não para si mesmo.

Esse Evangelho nos convida a duas atitudes:

  • Levar nossas dúvidas a Jesus, como João fez, sem medo.
  • Reconhecer a presença de Deus nos sinais de vida, mesmo discretos, que Ele realiza ao nosso redor.

No fim, Jesus nos lembra que o menor no Reino dos Céus é maior que João. É um chamado à humildade e à confiança: Deus faz maravilhas através de quem se abre a Ele.

 

Na certeza que Jesus nos ama, nosso Domingo será cheio de paz, esperança e gratidão pela vida que Ele nos oferece.

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